sexta-feira, 16 de maio de 2014

Treinamento Funcional realmente funciona?

Por Eduardo Borges, Giovana Machado, Bruno Mezêncio, Alberto C. Amadio e Julio Serrão
1- Universidade de São Paulo - EEFE
2- Faculdade de Educação Física de Sorocaba - FEFISO
RESUMO
INTRODUÇÃO
O Treinamento funcional utiliza diferentes equipamentos e visam aprimorar a força muscular de forma global onde os músculos solicitados desempenham funções especificas nas atividades cotidianas do praticante. Base instável como bolas suíças, disco de equilíbrio ou fitas de suspensão são características desse tipo de treinamento.
OBJETIVO
Investigar parâmetros de intensidade da ativação muscular de cinco exercícios utilizados no treinamento funcional em suspensão através de análise eletromiográfica (EMG).
METODOLOGIA
Foi estudado um sujeito do sexo feminino, 26 anos de idade, 19% de gordura corporal, experiente em treinamento resistido. O indivíduo realizou 1 x 10 repetições de cinco exercícios do treinamento em suspensão: Knee-up, Roll out, Hamistring, Chest press e Back row. A intensidade de ativação
muscular foi avaliada por eletromiografia de superfície dos seguintes músculos: Deltóide Anterior, Deltóide posterior, Peitoral maior, reto abdominal, longuíssimo dorsal, iliocostal, reto femoral, bíceps femural, tríceps braquial, latíssimo dorsal, obliquo externo e bíceps braquial. O sinal EMG foi captado através do equipamento EMG 1000 (Lynx).
RESULTADOS
A tabela que esta nos comentários abaixo mostra dados EMG apresentados em valores percentuais da CVMI de cada músculo analisado com as respectivas siglas: CPR: chest press; HAM: hamstring; KNE: knee-up; BRW: back row; ROL: roll out. DA: deltoide anterior; DP: deltoide posterior; PM: peitoral maior; RA: reto abdominal; LG: longuíssimo dorsal; IC: ílio costal; RF: reto femoral; BF: bíceps femoral; TB: tríceps braquial; LD: latíssimo do dorso; OE: oblíquo externo; BB: bíceps braquial.
CONCLUSÃOPode-se concluir que os cinco exercícios em suspensão apresentaram uma BAIXA ativação da maioria dos músculos analisados, com exceção do músculo oblíquo externo durante o exercício knee-up e o músculo latíssimo do dorso durante o exercício back row. Mais estudos são necessários para a
confirmação desses resultados.
REFERÊNCIAS
Behm, D.G.; Drinkwater, E.J.; Willardson, J.M.; Cowley, P.M. Canadian Society
for Exercise Physiology position stand: The use of instability to train the core in
athletic and nonathletic conditioning. Canadian Society for Exercise
Physiology. v. 35, n.1: 109-12, 2010.
Lederman, E. The myth of core stability. J. Bodyw. Mov. Ther. v.14, n.1:84-98,
2010.

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